sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Experiência

Nunca fui assaltado. Toc toc toc na madeira. Esta semana, tive meu telefone celular quase roubado. Esqueci num táxi e ele não iria voltar pra mim. Não me lembrava dos detalhes e o motorista iria sair de férias no outro dia. Fui a última corrida dele. No outro dia não estaria mais na cidade. Procurei por todos os lugares. Tudo indicava que tinha ficado naquele táxi.

Insisti. Não desisti.

Fui no ponto de táxi, falei com outros motoristas, fechei o cerco em cima dos poucos detalhes, e para minha sorte, ou perseverança premiada, cheguei ao carro, ao prefixo, ao nome e à foto do motorista. Celular dele desligado. Viajou com meu aparelho? Vendeu a terceiros? Onde estaria o aparelho.

No meio disso tudo, uma viagem de 300km de ida e volta a trabalho.

Mas da estrada, consegui falar com ele. E o converti. Ele afirmou que estava "ficando" com o telefone, mas pela minha insistência, tinha mudado de ideia. Dois dias depois de investigação e tortura (minha), o aparelho foi devolvido. Sem o chip o original, mas devolvido. Não tomei maiores providências. Recuperei o que precisava, isso era mais importante do que tudo, já que eu dava por perdido.   

Aprendi as seguintes lições:

1. Sempre decore o prefixo do táxi que você pega;

2. Faça back-up da agenda, fotos e dados do seu celular;

3. Nunca concentre tudo num único smartphone;

4. Insista no improvável, às vezes acontece.