sábado, 21 de abril de 2012

De onde saiu "O Quinto dos Infernos"?

O texto não é meu, é daqueles que saem na internet e são divulgados nas redes sociais. Achei pertinente publicá-lo neste feriado de Tiradentes.  A sabedoria popular nos surpreende muitas vezes, esclarecendo algumas coisas interessantes.


Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.

O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam

"O Quinto dos Infernos".

E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

Bom, aí vem uma parte deste texto, espalhada pela web, bastante forte e até mesmo chula. Repito, a autoria não é minha, mas concordo com o teor, com a essência deste protesto contra a atual carga tributária brasileira. Diz mais ou menos assim:

"Para quê? Para sustentar a corrupção? Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!"

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Necessidade de Crescimento

Confiram o artigo sobre a demora do Brasil a acordar para seu próprio crescimento. Estamos com a faca e o queijo na mão, mas ainda muito atrás das cinco primeiras economias mundiais. O texto é de Roni de Oliveira Franco, sócio da Trevisan Gestão & Consultoria e professor da Trevisan Escola de Negócios. Boa leitura!

Sexta economia mundial. Quem diria que chegaríamos a esse patamar – e na velocidade com que o alcançamos. A previsão é que, até 2016, superemos a França, ficando entre as cinco maiores potências econômicas. Só que isso acarretará responsabilidades para o País. Para manter o crescimento sustentável, precisamos urgentemente de uma melhoria na educação, para formarmos profissionais mais qualificados.

Também necessitamos de empresas mais expressivas no mercado brasileiro. Não adianta ficarmos na mesmice. Se o Brasil não é mais o mesmo, por que temos de manter as organizações nos mesmos padrões?
Já faz um tempo que podemos reparar que as necessidades das empresas situadas no Brasil – e aqui digo nacionais e multinacionais – tiveram uma alteração no perfil. Com isso, as organizações que prestam serviços especializados começaram a se adaptar, principalmente ampliando o seu leque de serviços.

Um estudo realizado pela Global Approach Consulting (GAC) mostrou que 76% das 30 maiores empresas que atuam no Brasil querem investir em inovação em 2012. Pode ter certeza que dentro das novas ações dessas organizações estão, inclusive, atacar os mercados que ainda estão deficitários no País. Inovar é crescer!

O desenvolvimento rápido do Brasil e a falta, principalmente, de preparo, de base, fez com que tenhamos uma grande defasagem em comparação aos cinco países que possuem, ainda, uma economia melhor do que a nossa. E podemos afirmar que muitas que estão atrás de nós nesse ranking também são superiores. É claro que o Brasil ainda está engatinhando perto de nações europeias. Temos pouco mais de 500 anos e, mesmo assim, já somos superiores a muitas delas.

Além disso, inovação é um dos fatores principais para nos mantermos por um longo tempo no mercado. No Brasil, por exemplo, 60% das empresas são fechadas em menos de quatro anos de atuação, de acordo com o Sebrae. Ou seja, o percentual de continuidade e de perenidade do negócio é muito baixo. Normalmente, isso acontece com as micro e pequenas (MPEs), que representam 98% de todas as organizações – no País há mais de cinco milhões.

Temos de lembrar que essas firmas são as que mais empregam no País. Então, com um pensamento rápido e prático, podemos entender que: se a empresa não inova, ela provavelmente não passará dos seus primeiros cinco anos de vida; se ela fechar, muitos profissionais vão ficar desempregados, o que não favorece a economia nacional. Resumindo: precisamos sempre inovar. As empresas necessitam disso para crescer e expandir os seus negócios.