segunda-feira, 9 de maio de 2011

Viajar é Preciso

Segue o artigo de Mariana Teodoro, repórter do site do empresário Abilio Diniz, que nos ajuda a refletir sobre a importância de viajar, para o corpo, para a cabeça, para a alma. Texto original clicando neste link.
“Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto...”

Conhecido por suas longas e solitárias expedições marítimas ao redor do mundo, o célebre viajante Amyr Klink resume bem no pensamento acima a importância da experiência de viajar. Mas qual o segredo para entender como uma viagem proporciona tanto conhecimento e crescimento ao homem? Por que sempre voltamos de um lugar diferentes de como fomos, com a sensação de renovação e o desejo de querer viajar de novo?

Dois jovens apaixonados por viagens com anos de experiência na bagagem têm algumas respostas para essas questões.  “Estamos sempre atrás de conhecimento e experiência. Não há nada mais interessante que conhecer pessoas novas e costumes diferentes, e poder levar isso consigo para sempre”, diz Diego Fonteneli, 26 anos, autor do “Blog de Viagens”, espaço criado por ele na internet para compartilhar informações sobre o que mais ama fazer. Em sua primeira viagem ao Amazonas, quando tinha 5 anos, o blogueiro já sabia que viajar seria seu hobby para sempre.  “Nunca esqueci a riqueza e a beleza do lugar. Acho que foi por querer continuar a encontrar lugares tão ou mais bonitos que eu continuo viajando”, afirma.

Assim como Diego, o designer Michel P. Zylberberg, 30, também criou o blog “Rodando pelo Mundo” para contar suas experiências nos cerca de 20 países por onde passou. “Viajar é uma experiência incomparável. Nada melhor para crescer do que sair do ninho e da comodidade”, afirma.  Graças às experiência adquiridas no tempo em que morou fora do Brasil, o designer trabalha hoje na Suíça. “Além de falar outras línguas, é fundamental conhecer outras culturas e outras realidades. As empresas estão mudando o perfil de escolha dos candidatos, valorizando essa experiência que muitas vezes acaba não fazendo tanta diferença no currículo, mas que pode ser imprescindível no relacionamento diário e no comportamento no trabalho”, afirma.

Mas não pense que é preciso ter muito dinheiro e viajar a outro país para desfrutar dos benefícios que uma viagem pode proporcionar. Um passeio mais curto ou próximo para visitar parentes, por exemplo, pode ser uma opção. “Não importa o destino. Seja a cidade vizinha ou Sydney, na Austrália, o importante é focar na viagem e aproveitar tudo que o lugar pode oferecer sem pensar no trabalho ou no momento da volta pra casa”, conta Diego.

De acordo com Michel, é possível até mesmo conhecer melhor a própria cidade. “As pessoas acham que conhecem tudo ao redor. Muitas vezes uma volta por bairros diferentes pode se transformar em uma experiência totalmente nova. O segredo é encarar a vida com os olhos e a curiosidade de um turista”, afirma. Além disso, o designer lembra que para viagens mais distantes é valido economizar durante o ano e aproveitar as promoções.

Aos que estão acomodados ou aos que não aproveitam tanto o destino quando costumam viajar, os blogueiros deixam alguns conselhos: “As pessoas têm medo de mudança, de se confrontar com outras culturas. Hoje em dia muita gente sofre de depressão e se fecha em casa, enquanto o mundo lá fora não para, por isso reforço que é importante viajar para viver melhor”, conclui Michel.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Balanço do primeiro trimestre da Ambev

A Ambev vendeu 40,8 milhões de hectolitros* de bebidas no primeiro trimestre de 2011. Só de cerveja, foram vendidos 29,5 milhões de hectolitros, e de RefrigeNanc (bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas) foram 11,3 milhões de hectolitros. Com este resultado, a receita líquida do grupo chegou a R$ 6,562 bilhões, registrando um aumento de 10,5%, se comparado com o primeiro trimestre de 2010. Mantendo a mesma comparação, o lucro líquido cresceu 21,7%, chegando a R$ 2,089 bilhões. “Nossa expectativa para 2011 é de crescimento. Para isso, continuaremos focados em produtividade e inovação, com uma política de redução de custos eficiente”, afirma Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relação com investidor da Ambev.

Além de gerar retorno financeiro para seus acionistas, a Ambev gera valores sociais e ambientais. Nos três primeiros meses deste ano, a companhia ampliou sua plataforma de consumo responsável e, por meio do Programa Jovens de Responsa, fechou parcerias com 10 ONGs para desenvolver ações com jovens de comunidades carentes, com o objetivo de prevenir o uso abusivo do álcool e inibir o consumo por menores de 18 anos. Além disso, a companhia lançou o Banco CYAN – sistema de descontos em compras online para quem economizar água. O Banco CYAN faz parte do "Movimento CYAN – Quem vê água enxerga seu valor”, uma ampla campanha de conscientização da sociedade sobre o uso racional da água, lançada em 2010 pela Ambev.

* Cada hectolitro são 100 litros.

Jack Welch e as laranjas podres

Vejam este artigo contundente e direto do mestre da gestão, o empresário Jack Welch, ao lado da sua companheira de vida e parceira de negócio Suzy Welch. Alguém lhe perguntou como é que se tiram as laranjas podres de dentro da empresa. Ele escreveu:

"Para início de conversa, ponha de lado a podadeira e pegue logo uma serra elétrica. Saiba que não há nada mais prejudicial para uma empresa do que a atitude de indiferença, condescendência e tolerância da chefia para com um, dois ou três funcionários arrogantes. Esse tipo de gente mina a confiança e o moral da companhia. Sem essas duas coisas, fica mais difícil produzir o vínculo necessário entre colaboração e velocidade — isso sem falar que a presunção desses funcionários tira toda a graça do trabalho.
Antes, porém, de discorrermos sobre a melhor maneira de você se livrar desse tipo de gente — laranjas podres, certo? — é preciso deixar claro quem são essas pessoas. Em qualquer empresa, podemos dividir os empregados em quatro categorias se os analisarmos de acordo com duas dimensões distintas: desempenho — isto é, sua capacidade de produzir os números esperados — e o grau de excelência com que transmitem os valores cultivados pela empresa. Bem, “valor” é uma palavra imponente e um tanto vaga; na verdade, ela se refere de fato a “comportamentos”. Quando uma empresa faz referência a valores, está implícita aí a idéia de como a organização espera que seus empregados se comportem. Essa é a razão pela qual a maior parte das listas de valores apresentam virtudes como integridade e imparcialidade.

Trata-se de elementos necessários, mas qualquer uma dessas listas pode — e deve — estar ligada a objetivos estratégicos, de modo que a empresa possa, por exemplo, agregar valores como pensar e agir globalmente, cultivar o trabalho em equipe, promover explicitamente a velocidade e resolver com urgência qualquer problema. Bem, voltemos agora aos quatro tipos de empregados. O primeiro deles é aquele que apresenta bom desempenho e cultiva valores positivos. Com vencedores assim, gerir a empresa é muito fácil — basta incentivar o comprometimento, recompensar quem merece e incentivá-los a seguir adiante, ambicionando coisas mais altas. A segunda categoria é a dos funcionários que não apresentam bons resultados e não têm o comportamento adequado. Neste caso, a solução também é muito fácil: mostre a eles a porta da rua.

O terceiro tipo de empregado apresenta resultados medíocres no primeiro ano, mas tem aqueles traços de comportamento que você considera necessários, portanto os gerentes deveriam conceder a essas pessoas bem-intencionadas uma segunda ou uma terceira chance. Esse funcionário pode até ter um desempenho abaixo do desejado, mas não é de forma alguma um profissional presunçoso. Não, presunçoso é o quarto tipo de empregado.

Este último indivíduo é do tipo que apresenta os resultados esperados, mas não põe em prática os valores da companhia. Você conhece o tipo, não é verdade? Ele pode ser encontrado em todos os departamentos da empresa, e está presente em quase todas elas. Esses indivíduos costumam ser mesquinhos, reticentes ou arrogantes. Muitas vezes, tratam muito bem os outros, e logo em seguida saem distribuindo pontapés. Muitos são do tipo solitário, frio; outros são mais volúveis, e mantêm as pessoas à sua volta em um estado aterrador de sujeição. Apesar de tudo, muitas vezes esse quarto tipo de empregado sai ileso de tudo em que se mete. É claro que o chefe desse sujeito pode até censurá-lo, mas depois, tudo volta ao que era antes. Não há remorsos. Na verdade, é provável que muitos de nós já tenhamos nos sentido culpados em algum momento por permitirmos que aquele desejo imenso de bons resultados cubra os pecados decorrentes do comportamento perverso de um determinado funcionário. Suspiramos indiferentes e simplesmente desviamos o olhar. Está errado! Se você tem problemas com indivíduos assim, tem de lidar com a situação de frente. Esse é um processo que só pode ser deflagrado se houver um estalo na cabeça das pessoas de que é preciso mudar. É importante que a liderança entenda que o tipo arrogante prejudica a empresa mais do que se possa imaginar.

Embora esses indivíduos produzam resultados excelentes, o dano paralelo à cultura e à competitividade da companhia como um todo é muito maior. No momento em que a liderança compreende que é imprescindível mudar — e sente bem lá no íntimo essa necessidade — torna-se imperioso livrar-se dos tipos arrogantes. Cabe à gerência certificar-se de que todos na empresa estão a par dos valores da companhia. Deve-se demonstrá-los, fazer elogios pródigos a eles e recompensar os que os praticam. Por fim, deve-se falar deles a ponto de sufocar todos na empresa com sua importância. O fato é que os valores precisam estar de tal modo visíveis aos empregados que, se alguém não os vivencia, torna-se um verdadeiro estranho no ninho que é logo identificado. É como se um jogador dos Yankees aparecesse devidamente uniformizado no banco do Red Sox. Mas, para acabar com os arrogantes dentro da empresa de uma vez por todas, só mesmo despedindo-os com enorme alarido.

É errado demitir alguém por violação dos valores corporativos e depois atenuar o evento com uma história do tipo “Joe saiu porque queria passar mais tempo com a família”. O líder tem de dizer a verdade: “Joe teve de ser mandado embora porque não sabia pensar globalmente”, ou caso a diversidade faça parte do conjunto de valores da companhia: “Joe foi convidado a se retirar porque fazia discriminação de sexo e cor na hora de contratar um funcionário novo”. Toda vez que você se livrar de um tipo desse, não perca a oportunidade de fazer da ocasião um momento de aprendizagem. As pessoas compreenderão imediatamente que o comportamento arrogante tem um preço alto.

É verdade que nem todas as empresas estão dispostas a se livrar dos funcionários presunçosos. Alguns deles passarão batidos porque têm um desempenho fenomenal, ou porque seu mau comportamento é assustadoramente sutil. Jamais desista, porém, de separar as laranjas podres das saudáveis. Conservando-as, você fará um péssimo negócio". (Jack Welch com Suzy Welch - Autores do best-seller internacional "Paixão por Vencer")

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Lavanderias em bom momento

O Sindilav – Sindicato das Lavanderias e Similares do Município de São Paulo e Região – acaba de divulgar os números do setor no ano de 2011. Abrangendo todo o estado de São Paulo, que concentra 70% das lavanderias domésticas e industriais do Brasil, o sindicato forneceu um panorama do faturamento das empresas, o número de empregos diretos gerados, o perfil dos clientes e as perspectivas de crescimento nos próximos cinco anos.

“Trata-se de um importante setor, com predominância de pequenas empresas e com grande expectativa de crescimento, principalmente porque ainda há potenciais clientes a serem conquistados. Para se ter ideia, somente 4% da população economicamente ativa é usuária dos serviços de lavanderia, enquanto a meta do setor é atingir 20% desse público”, comenta José Carlos Larocca, presidente do Sindilav.

Em 2010, o setor cresceu 5% em faturamento. Para os próximos cinco anos, a estimativa é que o faturamento cresça 10% e a oferta de serviços, 15%. “As lavanderias estão ampliando seus serviços, incluindo a costura e o aluguel de roupas entre eles. A intenção é que o cliente – seja ele industrial ou doméstico – encontre inúmeros serviços em um único local, facilitando seu dia-a-dia”, diz Larocca.

Conheça os números do setor referentes ao ano de 2010:


Número de lavanderias: No Estado de São Paulo existem, aproximadamente, 5 mil lavanderias, sendo 4,2 mil delas domésticas e 800 industriais. Lavanderias domésticas são aquelas que atendem o consumidor final (roupas pessoais, de cama, mesa e banho e itens de decoração, como cortinas, tapetes e estofados); enquanto as industriais atendem confecções de jeans, hospitais, hotéis, motéis, restaurantes, roupas profissionais, panos industriais e EPI – equipamentos de proteção individual. Desse número, 70% estão localizadas na cidade de São Paulo. Para se ter ideia da importância de São Paulo na atuação do segmento, o Brasil todo possui cerca de 8 mil lavanderias, sendo 7 mil delas domésticas e 1 mil industriais.

As lavanderias brasileiras lavam, aproximadamente, 8.000 toneladas/dia, utilizando em torno de 180 toneladas/dia de produtos químicos, nas cerca de 15mil máquinas instaladas, que se renovam, anualmente, em torno de 20%.


Geração de Empregos – As lavanderias do estado de São Paulo empregam diretamente cerca de 30 mil pessoas. 22 mil delas trabalham na cidade de São Paulo. No Brasil todo, incluindo São Paulo, são 45 mil empregos diretos gerados. 90% das lavanderias empregam até dez pessoas.
                                             
Faturamento em 2010 – Estima-se que as lavanderias domésticas do Estado de São Paulo tenham faturado, aproximadamente, R$ 2.807.200.000,00. Desse montante, o setor doméstico ficou com R$ 1.512.000.000,00 e o industrial alcançou R$ 1.295.200.000,00.

Em se tratando de todas as lavanderias do Brasil, estima-se que elas faturaram R$ 3.252.000.000,00, aproximadamente, em 2010.

Perfil dos clientes – 89% dos clientes de lavanderia pertencem às classes A e B. A classe C corresponde a 11% dos clientes. 70% são do sexo feminino, a média é de 43 anos de idade, 33% têm mais de 51 anos, 48% é casado ou vive com companheiro, 37% é solteiro, 58% têm filhos, 59% possui curso superior completo e 27% têm renda acima de R$ 3.500,00. Outros dados são também interessantes: 66% preferem lavanderias próximas à residência ou ao local de trabalho, 70% paga em dinheiro e 88% prefere lavar por peça, ao invés de quilo.

Estimativas – O Sindilav acredita que o setor de lavanderias crescerá, nos próximos cinco anos, 15% em oferta de serviços e 10% em faturamento. Para 2011, a previsão é que a oferta de serviço cresça na mesma proporção do faturamento, ou seja, cresça 5%.

Conheça o Sindilav

O Sindilav foi fundado em 1941, em São Paulo. Representa mais de 3.600 lavanderias em 377 municípios do Estado de São Paulo. Nos últimos seis anos, o Sindilav assumiu uma postura mais ativa e empresarial, adequada aos tempos globalizados. Tendo como foco os empresários do segmento de lavanderia, atua para contribuir para a redução de custos administrativos desses estabelecimentos, além do aperfeiçoamento profissional dos funcionários e atualização tecnológica da operação. É filiado à Federação do Comércio do Estado de São Paulo – Fecomercio/SP.

Como todo sindicato patronal, sua atividade está voltada para os macrorrelacionamentos, que envolvem o segmento como um todo, as autoridades legalmente constituídas e, especialmente, o público consumidor. Nesse sentido, na área do governo federal, mantém constante envolvimento com o Ministério do Trabalho e Emprego – TEM (por meio de seu órgão regional, a Delegacia Regional do Trabalho e Emprego – DRTE/SP em São Paulo), objetivando a implementação de normas relativas às questões de saúde ocupacional e segurança do trabalho.

O Sindicato oferece aos associados assessoria jurídica trabalhista e cível, convênio com o Sesc do Brasil – para usufruir de programas educativos, culturais de lazer e esportes - e promove palestras gratuitas nas áreas técnica e trabalhista. Permite ainda que o associado tenha poder de voto em Assembleias Gerais que decidem importantes questões – em geral, solução de problemas e criação de novos meios de expansão e melhora da atividade de lavanderia.

Fonte: Em Pauta Comunicação