terça-feira, 22 de março de 2016

10 atitudes para enfrentar o desemprego

Na hora em que as pessoas estão desempregadas, bate o desespero e a sensação de que não há mais nenhuma opção na sua vida. É necessário serenidade e tranquilidade nesse momento para enxergar as oportunidades, e criar alternativas para enfrentar a má fase (às vezes nem é má, é apenas nova), e partir para ações objetivas e práticas. Confira dez dicas valiosas do educador financeiro Reinaldo Domingos:

Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.

Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também num curso e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após ser estabelecida uma estratégia.

Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados.

Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.

Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.

Mude seu padrão de vida – sei que pode parecer difícil, pois já se acostumou com um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de aparências.

Negocie as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia.

Fuja dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.

Busque fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.

Levanta e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação profissional. Use seu network, se posicione como alguém que está à espera de oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro.

Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

terça-feira, 15 de março de 2016

Os Sete erros mais comuns no CV


Você sabe o que pode e o que não pode ter no seu currículo? Pode colocar foto? Quantas páginas o CV deve ter? Eu devo ser detalhista na descrição de todas as minhas atividades? reproduzo aqui algumas questões levantadas pelo diretor de recrutamento da STATO, Paulo Dias, que listou os erros mais comuns de quem faz e apresenta seus currículos e nos passa dicas sobre como evitá-los. Confira:

1. Falta ou excesso de dados pessoais
Um entrevistador perde muito tempo e consequentemente o interesse quando recebe um currículo e não encontra de primeira, informações importantes como idade, contatos e endereço residencial. “Um bom currículo sempre tem essas informações claras e logo no início”. Agora, o que realmente deve ser evitado é colocar fotos e o número do CPF ou RG, por exemplo. “Esses dados são totalmente desnecessários, a não ser que seja solicitado pelo recrutador”, avalia Dias.

2 Mentir? Nunca!
Mentir no currículo é a pior coisa a ser feita. Se você não fala inglês fluentemente, não escreva isso. Seja transparente, pois se seu currículo for selecionado, a mentira pode cair por terra na entrevista. E será muito pior, acredite.

3 Atenção à gramática
Todo cuidado é pouco. O currículo será a primeira impressão que ficará sobre você. Passar o corretor ortográfico é fundamental, mas fique atento ao que você escreve. “Evite passar a imagem de descuidado, revisando seu currículo antes de enviá-lo”. Pedir ajuda a um colega nesse momento também é válido. “Outra pessoa pode perceber erros e te dar dicas de coisas que você não havia se atentado”.

4 Formatação – Não exagere
Formatações criativas e extravagantes podem confundir o recrutador. Opte pelas fontes clássicas como Times New Roman e Arial, em tamanho legível e na cor preta. “Usar negrito, itálico ou sublinhado também é permitido, principalmente para destacar títulos, empresas e cargos ocupados”.

5 Informações claras e objetivas
Deixe claro o objetivo profissional, o nível de experiência e a área em que deseja atuar. Não se esqueça de inserir uma breve descrição de suas experiências e de mencionar todos os cargos ocupados em cada passagem profissional. No entanto, não se prolongue demais para descrever suas funções exercidas. “O entrevistador avaliará sua capacidade de sintetizar sua experiência em poucas linhas”.

6 Discutir remuneração na hora certa
Incluir a pretensão salarial no currículo também não pega bem. A remuneração é assunto para ser discutido em entrevista e não para ser estampado no currículo. Coloque apenas se for solicitado pelo recrutador. Ainda assim, procure colocar sua última remuneração (caso tenha) como referência.

7 Tamanho exagerado
O currículo com uma página é o suficiente para um candidato em início de carreira. No caso de profissionais mais experientes, o ideal seria entre duas a três páginas. Currículos muito longos e prolixos dificultam a localização de informações importantes.

                                                         
Sobre a STATO

A STATO  é uma consultoria especializada em recrutamento de executivos, desenvolvimento organizacional e transição de carreira/outplacement. A STATO atua em todas as etapas do ciclo dos profissionais nas empresas identificando, desenvolvendo e apoiando pessoas para o sucesso dos profissionais e das organizações. A empresa conta com especialistas em assuntos relacionados à carreira, seja do ponto de vista das organizações ou dos indivíduos. 
Mais informações: http://www.statobr.com/