sexta-feira, 30 de março de 2012

Dicas do que fazer em Porto Alegre aos domingos

Vejam que interessante. Muita gente não sabe o que fazer nos domingos. Outros, têm dicas de sobra. Alguém lembrou de criar um serviço que reúne as duas coisas, trocando informações entre as duas tribos, os que precisam, e os que querem oferecer dicas. E o bom é que os domingos em Porto Alegre têm inúmeras opções de diversão, lazer e gastronomia, mas muitas são desconhecidas. Pensando nisso, a Rotta Ely Construções e Incorporações lança um movimento colaborativo na internet que convidará os portoalegrenses a darem dicas do que se fazer na capital dos gaúchos aos domingos.

Por meio do site www.domingoempoa.com.br, os internautas podem postar suas sugestões e concorrer aos prêmios que serão entregues aos autores das 53 melhores dicas: duas bicicletas Caloi Urbe (que possui quadro dobrável de alumínio), para o primeiro lugar, e um city tour por Porto Alegre, um happy hour e ingressos para o cinema para os demais contemplados.

A iniciativa, realizada em parceria com a agência digital 3YZ, é lançada durante a 53ª Semana de Porto Alegre e abre um espaço para os portoalegrenses compartilharem suas formas de aproveitar o domingo. “Tomar chimarrão no brique ou ver o pôr-do-sol no Guaíba são programas clássicos de um domingo em Porto Alegre. Nossa ideia é criar um guia colaborativo no qual as pessoas podem contar suas experiências e compartilhar programas que podem ser feitos nos mesmos lugares, mas de formas diferentes”, destaca Pedro Rotta Ely, diretor da Rotta Ely Construções e Incorporações.

O movimento cultural se estende até o final de abril e “embaixadores” da capital gaúcha como O Bairrista, Perestroika e os blogs Mycool e Destemperados, já aderiram à ideia e deram suas sugestões. Ao final, os 53 autores das melhores dicas farão parte de um pocket book, que será distribuído gratuitamente e estará também disponível para download na internet.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Por que ficou tão caro produzir no Brasil?

Reproduzo artigo interessante a respeito dos custos de produção e a perda da concorrência no Brasil.Quem perde é sempre o consumidor. Escrito por José Ricardo Roriz Coelho, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP. Confira:


Caminhamos para ser a quinta economia global, mas até quando poderemos sustentar tal posição com tantas fragilidades no sistema produtivo, elevadas taxas de juros, alta carga tributária, infraestrutura precária e cara? Como queremos ostentar a condição de nação desenvolvida se os brasileiros pagam quase 40%  de impostos e se deparam com um dos custos de vida mais elevados do mundo? Os graves efeitos do “Custo Brasil” na produção manufatureira são evidenciados em estudos de respeitados organismos nacionais e internacionais. O setor é o que mais sofre com os persistentes ônus.

Em 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os impostos pagos pelos brasileiros atingiram 33,99% do PIB, superando os 32,72% de 2010. Isso está muito acima da média de 25,5% nos países com os quais competimos. Para a indústria de transformação o problema é mais grave. Embora responda por 16,6% do PIB, ela contribui com 37,6% dos impostos. O estudo “A Carga Tributária no Brasil: Repercussões na Indústria de Transformação”, do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, mostra que os tributos representam 40,3% dos preços dos produtos industriais, considerando-se toda a cadeia, à montante e à jusante.

Há, ainda, custos relativos ao pagamento dos impostos. A complexidade do sistema obriga a contratação de serviços não necessários em outros países. Segundo o estudo “Carga Extra na Indústria Brasileira”, também do Decomtec/Fiesp, 1,16% do faturamento das empresas é gasto apenas para se manterem em acordo com a legislação, o que significa R$ 19,7 bilhões ao ano. Considerado o pagamento de tributos embutidos nos insumos, o índice sobe para 2,6%.

Além disso, o Bureau of Labor Statistics (BLS), responsável pelas estatísticas trabalhistas nos Estados Unidos, aponta que os encargos sobre a folha de pagamentos no Brasil, os mais altos dentre 34 países analisados, representam 32,4% dos custos com mão de obra na indústria de transformação. São 11 pontos percentuais acima da média das nações avaliadas (21,4%), ou 7,4 à frente da média europeia (25%). Mais grave é a diferença em relação aos emergentes: México (27%);  Argentina e Coréia do Sul (17%).
O Brasil encontra-se em desvantagem também no custo da eletricidade. Nossa tarifa industrial foi estimada pelo Energy Information Administration (EIA), dos EUA, em US$ 138,00/MWh, a segunda mais alta do mundo. Um bom parâmetro para comparação é o Canadá, onde, como aqui, a matriz energética é baseada na hidroeletricidade. Mesmo assim, a tarifa brasileira é 182% maior. Os encargos e tributos contribuem para isso, mas, mesmo os eliminando, a energia brasileira ainda seria 108,3% mais cara. Resultado: a última Pesquisa Industrial Anual do IBGE mostra ser de 2,6% a participação da energia elétrica e consumo de combustíveis para aquecimento e operação de maquinaria nos custos totais da indústria brasileira de transformação. Ressalte-se:o cálculo não considera a cumulatividade na cadeia de valor.

Também são graves, conforme o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), do Ministério da Defesa, os custos nessa área, que representam 20% do PIB. Outro estudo (“Custos Logísticos no Brasil - 2006/2008”, da Universidade Federal do Rio de Janeiro), mostra que o percentual da receita líquida das empresas comprometido com transporte, estoque e armazenagem foi de 7,5%.
Defrontamo-nos, ainda, com um dos mais elevados custos de capital do mundo, que se deve a dois fatores: taxa básica de juro real entre as mais elevadas do mundo e spreads bancários, que aumentaram significativamente após 2008, apesar da redução da Selic. Em função desses fatores, nosso custo financeiro é o mais alto do mundo, sendo 11,5 vezes maior do que o dos países que calculam os juros como o Brasil (Chile, Itália, Japão e Malásia).

Em outro estudo do Decomtec/Fiesp (“Juros em cascata sobre o capital de giro: o impacto sobre a indústria brasileira”), foi estimado que, em 2007, o custo do capital de giro para as indústrias equivaleu a 6,7% do preço dos produtos industrializados, contra 1,97% no conjunto de países incluídos no Índice de Competitividade da Fiesp. Em 2011, o impacto do custo de capital de giro aumentou para 7,5% do preço dos produtos industrializados, uma vez que cresce a taxa de juros para as empresas.
Os juros altos estão intimamente ligados à valorização cambial, cujo mercado é majoritariamente composto por fluxos financeiros, e os capitais são atraídos principalmente pelos juros elevados em comparação com as taxas baixíssimas dos países desenvolvidos. Tendo em vista o câmbio médio do ano e descontando a inflação do Brasil e dos Estados Unidos, o real valorizou-se 49,9% em relação ao dólar, entre 2006 e 2011. Isso é assustador frente a um aumento de produtividade física da indústria de transformação de apenas 9,2%, no mesmo período.

Devido a todas essas razões, e deprimida pela combinação da barata produção chinesa com a demanda combalida dos países ricos, a indústria defende a contínua e rápida redução da Selic e o equilíbrio do câmbio. A bomba que está estourando agora, atingindo primeiramente a manufatura, resulta de termos insistido muito tempo na combinação explosiva de câmbio livre com a maior taxa de juros do mundo. Por isso, o real teve valorização de 74,6%, de junho de 2004 a dezembro de 2011, sem que tivéssemos a mínima possibilidade de melhorar a nossa produtividade, devido ao brutal aumento de custos. Defendemos, sobretudo, a retomada das reformas estruturais, em especial a tributária e trabalhista. São medidas dependentes de políticas públicas, essenciais para conter a desindustrialização e resgatar a competitividade. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Presidente do Banco Central prevê inflação menor para 2012

Durante reunião com os varejistas associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), realizada em São Paulo, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse que a inflação será a menor dos últimos anos. De acordo com ele, o ritmo da atividade econômica irá se acelerar ao longo de 2012, sustentado pela demanda interna, a redução dos estoques industriais, que estão atualmente em seu menor nível, e os juros mais baixos, além da flexibilização das condições monetárias. A economia brasileira continuará gerando empregos, e o incremento foi de 1.400.000 novos postos de trabalho nos últimos 12 meses. “Nosso objetivo é cumprir a meta de inflação de 4,5%. Esse cenário proporcionará uma retomada da atividade econômica, que deve se acelerar no segundo semestre”, diz.

O primeiro relatório trimestral do ano será divulgado nesta quinta-feira. “Até o momento, a previsão é de que a taxa de inflação fique no centro da meta (4,5%) para 2012”, comentou Tombini. De acordo com ele, o Brasil possui a terceira menor taxa de desemprego entre os países do G-20, perdendo apenas para China e Japão.

Tombini comentou ainda que os Bancos Centrais (BCs) de economias avançadas adotaram políticas monetárias expansionistas, que contribuíram para a redução da aversão ao risco no início de 2012. Dados recentes, segundo o presidente do BC, indicam que a retomada da economia norte-americana está em curso, e a perspectiva de crescimento da China foi ajustada para baixo, com metas de crescimento de 7,5%, ante os 10% dos últimos anos. “A China está desacelerando, mas de forma responsável, sem grandes riscos”, explicou.

Os associados do IDV comentaram sobre a necessidade de redução da taxa de juros na ponta do consumo, uma vez que as reduções das taxas referenciais de juros não têm chegado com a mesma intensidade ao consumidor. Também argumentaram sobre os altos custos financeiros das empresas de varejo, principalmente as pequenas e médias, e pediram melhorias neste sistema. Tombini disse que há uma agenda para estes assuntos e colocou o tema como prioridade. “Ainda há muito a fazer, mas certamente o IDV pode nos ajudar com esta questão. Inclusive, marcarei uma reunião entre uma comissão do IDV e membros da nossa diretoria”.

O presidente do IDV, Fernando de Castro, reforçou que o varejo pode ajudar o governo na redução dos juros na ponta do consumo, pois as redes varejistas são grandes financiadores de seus clientes. “Atender ao consumidor final é a nossa missão, e o varejo é o grande aliado do governo no controle da inflação e na redução dos juros”.

O varejo é o segmento que mais gera empregos no Brasil. “Apenas em 2011, o comércio criou 460 mil novos postos de trabalho. Além de ser gerador de empregos, o varejo forma e treina pessoas, muitas delas em seu primeiro emprego. Além disso, as empresas expandiram sua rede de atendimento e fizeram grandes investimentos em novas lojas, equipamentos, estoques de produtos, inovação e tecnologia”, conclui Castro.



    

segunda-feira, 19 de março de 2012

Diferenças entre Chefia e Liderança

Interessante artigo da profissional de Recursos Humanos Tatiani Nunes que conheci através do Linkedin. Ela é responsável pela área na Interlink Transportes Internacionais. Neste texto, ela fala um pouco de liderança e gestão, algumas qualidades interessantes que todos nós devemos ter e assimilar. Curta:

Hoje, no mundo globalizado, momentos em que muito corremos e pouco andamos, todos, estamos sempre à procura de bons líderes, para as equipes, quando não se encontra o líder tão procurado, então, pensamos em treinamento, desenvolvimento, formadores de opinião, mensagens motivacionais... enfim, recorremos a todos os recursos prováveis e até aos improváveis! Mas você, gestor, já parou e analisou se és um bom líder, um líder capaz de reunir o bom líder, o grande líder e o líder supremo? Se você não possui tal habilidade, como podes planejar um treinamento para seus grupos, ou ainda, como podes decidir se um candidato é perfil indicado para liderança? Antes de tudo você precisa ser um bom líder para depois poder escolher, para poder gerir. Veja a seguir alguns itens importantes para ser praticados por todos os gestores/líderes:

• Saiba explicar seus ensinamentos, como um bom professor que deseja que seus educandos cresçam e se tornem educadores também;
• Assim que todo mundo concordar com uma idéia, um líder deve começar a trabalhar na próxima;
• Demonstre, pelos próprios atos, o que seus seguidores precisa fazer para chegar aonde chegastes;
• Os que mandam e querem ser obedecidos: são os líderes medíocres, não seja um desses;
• Em qualquer posição que você esteja, lembre-se de que o que importa não é mandar e ser obedecido ou temido, mas ser, acima de tudo, querido e respeitado;
• A liderança é a arte de conseguir que alguém faça alguma coisa que você quer feita, porque ele quer fazê-la, por isso, só peça que seus liderados façam porque é possível, façam porque você já fez e sabe que pode ser feito;
• O falso líder grita antes que alguém questione a sua liderança. Por falta de argumentos, ele bate na mesa e se impõe pela força, espalhando temor e ódio entre seus subordinados... Não é bom ser odiado, se você for odiado não terás seguidores e não existirão líderes, se não existir seguidores;
• O verdadeiro líder sabe que é e não precisa impor isso a ninguém. Por essa razão ele é calmo, seguro e confiante. Quando chega, sua presença acalma e asserena os ânimos. Seus liderados têm-no como alguém que lhes inspira segurança.

PRINCIPAMENTE saiba que: A diferença entre um chefe e um líder é que: um chefe diz, 'Vá!' - um líder diz, 'Vamos!'


PENSE NISSO. (Tatiani Nunes)