quarta-feira, 21 de abril de 2010

A nuvem de Cinzas

Não tentem estabelecer algum debate comigo se por acaso a natureza, o Criador ou algo mais ou tão divino está tentando dar alguma resposta para o homem. Não acho, tampouco, que a mídia esteja criando sozinha fatos em seqüência para fazer sensacionalismo e vender mais exemplares de jornais. Já tenho 42 anos e vi muitas coisas na vida para saber que existe, nesse momento, uma concentração de episódios suficiente para poder afirmar, embora ainda empiricamente: há alguma coisa acontecendo. São terremotos, enchentes, avalanches, tsunamis e agora um vulcão que resolveu esbravejar a sua fúria direto da Islândia para o mundo. Não é uma erupção qualquer, e sim um movimento gigantesco de expelir cinzas pelos céus de boa parte da Europa e até países da América do Norte. Milhares de pessoas prejudicadas, sem poder ir e vir, presas em aeroportos, vôos cancelados, guichês vazios. Amigos que perderam malas - o que é de menos a essa altura dos acontecimentos. As imagens falam por si e mostram, ao mesmo tempo, uma grandiosidade e um pavor de congelar os olhos da gente. É uma magnitude tão suprema, recheado de uma substância tão feroz, que exala um poder supremo. E o Eyjafjallajokull (o vulcão de nome estranho, que significa geleira da montanha da ilha) parece ter gostado da experiência e ameaça o mundo com novas nuvens de cinzas. "Não viajem até que eu queira", parece dizer. Ou pior: "fiquem em suas casas, nós não estamos muito felizes". Observem as cenas.
E por fim uma imagem feita por um satélite da NASA, que dá a real dimensão do que é esse monstro de pó.

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