
Fico lembrando do tempo em que procurávamos no guia telefônico o número fixos das casas das pessoas conhecidas e ligávamos, sem saber o que ou quem encontraríamos. Deixávamos recados. Se o sinal era de ocupado, ligávamos mais tarde ou no outro dia. Ou uma hora a gente acabava se encontrando. E quando inventaram o BIP, quando a gente ligava para uma central de recados, avisava o fulano para trazer carne para o churrasco, e essa moça mandava um sinal para o aparelhinho que estava na cintura do fulano, e este tinha que ligar de algum lugar para a central pegar o recado com a mesma mulher. Era o supra-sumo da modernidade. A palavra "supra-sumo" também era modernidade. E depois veio o pager, que recebia o recado escrito no aparelho, dispensando falar com a moça que anotava os recados - uma revolução. E assim vai. Quanto mudou em tão pouco tempo.
Esta medida do whats app (que é uma coisa simples e eu nem devia estar me justificando, mas levo medo que esteja cometendo uma heresia digital) foi necessária ao me dar conta que o tal efeito sonoro não parava, todos os dias, todas as horas, até altas horas da noite e já antes do amanhecer. Sábados e domingos, sem descanso. Isso deve-se também ao fato de ter atingido o número de 32 grupos de whats, entre trabalho, cinema, amigos, confrarias, pais do colégio, eventos, etc. Desculpem, mas com a mesma energia que tenho vontade de receber todas as informações possíveis, tenho tentado viver melhor. Já dizia aquela sábia máxima: "a tecnologia veio resolver problemas que não existiam antes". Boa semana a todos!
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